Refletir sobre os impactos da transformação digital, compreender as mudanças de comportamento do utilizador/consumidor, a relação das novas gerações com o mercado de trabalho e a globalização laboral, assim como reconhecer os atributos da colaboração, são percepções essenciais a qualquer líder que deseja empreender nesta nova era.
Como é que podemos gerir equipes, gerir projetos, e tendo em conta toda a preocupação que há com a eficiência e eficácia desses projetos, sermos criativos e permitirmos a criatividade?
Não sabemos! Partimos deste pressuposto. Vamos permitir-nos não saber, para chegarmos a algo que ainda não sabemos, para não fecharmos a porta àquilo que de fato queremos explorar.
A liderança, como os negócios, como as estruturas organizacionais, não é uma ciência exata, e, não deve haver receitas prontas. Isso significa que podemos quebrar regras, que podemos encontrar o nosso próprio caminho, mas é sempre importante sentir se toda a equipe valida aquilo em que estamos a colaborar e se estamos todos a aprender mais uns com os outros, isso sim é importante em nosso modelo, onde um líder pode dar-se à liberdade de quebrar algumas regras, de olhar para os projetos que está a gerir, não como coisas que já estão escritas em pedra, mas sim, caminhos que podemos construir juntos e que podemos nos fortalecer como equipe se construirmos em conjunto.
Mesmo dentro daquilo que são as limitações e os constrangimentos do mercado (alguns trâmites processuais que estão ligados a determinados negócios), há enorme espaço pra fazermos o nosso próprio caminho e quebrarmos alguns preconceitos que carregamos sobre aquilo que estamos a fazer, inclusive, sobre a nossa própria gestão. Nós próprios temos de permitir-nos quebrar condicionamentos sobre liderança, sobre o trabalho que estamos a fazer em equipe e os seus processos, nos re-voltar um bocadinho com a forma de fazer as coisas. Esses são os princípios que, aliados à criatividade, numa liderança horizontal, permitirão a nossa cultura organizacional evoluir-se e transformar-se ao longo do tempo.
Acreditamos que a liderança horizontal deve ser baseada em princípios, onde a todo momento alguém está a pensar e a liderar num determinado processo, entretanto, sem estar tudo centrado na mesma pessoa. Queremos desenvolver uma cultura organizacional onde não se responde numa hierarquia vertical, onde o processo de decisão é mais partilhado e horizontal.
É um tanto ilusório esperarmos tudo de um líder, não é? Em muitas empresas é comum esperar que a pessoa que está a frente seja capaz de cumprir todos os papeis. No entanto, em algum momento acabamos por perceber que aquela pessoa tem limitações. A sua força estará em algum lado, porém, terá limitações noutras áreas.
O líder criativo precisa estar à vontade com suas próprias limitações para explorar suas melhores capacidades como líder, ajudando a equipe a ter aquela alma de tribo, no sentido de pôr as pessoas a comunicar umas com as outras, de criar uma empatia e uma relação que vai para além das conversas de trabalho. O importante é cada um reconhecer suas limitações e perceber quando há alguém na tribo com mais facilidades em determinada área ou atividade, e capitalizar no seu talento. Se estivermos centrados naquilo em que gastamos menos energia a fazer e ajudarmos os outros a estarem centrados naquilo que gastam menos energia a fazer e fazem melhor, então vamos crescer exponencialmente.
Que tal experimentar trabalhar e colaborar de formas diferentes? Cá estamos para aprender, criar sinergias, experimentar coisas diferentes e encontrar inovações.
#weareutu: somos uns pelos outros
#utuagency: a new type of agency